sexta-feira, 19 de junho de 2009

Acentos Diferenciais.
Antes desta recente reforma, em muitas palavras com grafia idêntica mas com pronúncia diferente usava-se acento em uma das palavras para diferenciar uma da outra. Escrevia-se, portanto
  • Ele foi afetado pelo pêlo do cachorro
  • Como fazer se ela não pára para eu saber o que está havendo?

Agora estas palavras serão escritas sem o acento diferencial. A pronúncia e a compreensão

Antes se usava um acento para diferenciar algumas palavras, como “pára” (verbo) e “para” (preposição). Agora, este tipo de acento está morto, e as palavras serão escritas da mesma forma.

dependerão do contexto da frase.

Existem exceções à regra. Foi mantido o acento diferencial quando as palavras envolvidas são flexões em tempos distintos de um mesmo verbo. Ainda escreveremos

  • Se antigamente ele não pôde, agora ele já pode.
  • Você tem alegria, mas eles têm a Felicidade.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Regra do acento diferencial (parcialmente abolida):

Como era?
Recebiam acento gráfico:
Ele pára (do verbo PARAR - só a 3ª. pessoa do singular do presente do indicativo);
Eu pélo, tu pélas e ele péla (do verbo PELAR);
O pêlo, os pêlos (substantivo = cabelo, penugem);
A pêra (substantivo = fruta – só no singular);
O pólo, os pólos (substantivos = jogo ou extremidade).

Como fica?
Sem acento gráfico:
Ele para (do verbo PARAR - 3ª. pessoa do singular do presente do indicativo);
Eu pelo, tu pelas e ele pela (do verbo PELAR);
O pelo, os pelos (substantivo = cabelo, penugem);
A pera (substantivo = fruta);
O polo, os polos (substantivos = jogo ou extremidade).

Que não mudou?
a) PÔR (só o infinitivo do verbo): “Ele deve pôr em prática tudo que aprendeu”; POR (preposição): “Ele deve ir por este caminho”.
b) PÔDE é a 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: “Ontem ele não pôde resolver o problema”; PODE é a 3ª pessoa do singular do presente do indicativo: “Agora ele não pode sair”.

Observação:
Sugiro que acentuemos fôrma (“fôrma de pizza”), como orienta o dicionário Aurélio, a fim de diferenciar de forma (“forma física ideal”).